Por Elissa Fichtler 13 nov., 2024
A Oficina de Gênero e Sexualidade na Acorde Em 2024, a oficina de Gênero e Sexualidade vem sendo desenvolvida com o propósito de explorar temas como direitos humanos, autoconhecimento, identidade e respeito à diversidade . 🏳️‍🌈 Hoje, trouxemos alguns exemplos de atividades realizadas durante o ano. Dá uma olhada nesse link aqui. 📣 Quer conhecer mais? Vem tomar um café quentinho com a gente. Será uma alegria termos a sua visita! ☕ 
Por Elissa Fichtler 16 out., 2024
Marketing Relacionado à Causa: Uma Oportunidade para Empresas Fomentarem Ações Sociais Recentemente, realizamos uma oficina especial de banoffee de banana no pote, envolvendo 25 adolescentes em um momento de aprendizado e descontração. A atividade foi conduzida pela talentosa confeiteira Meire, em uma parceria com a @BolodaMadre, empresa que tem se destacado no apoio a iniciativas sociais por meio do projeto @SonhodoLucca. Essa ação fez parte da nossa programação para adoçar a semana da criança na Acorde, mas vai além de uma simples oficina de confeitaria. Trata-se de um exemplo de Marketing Relacionado à Causa, uma estratégia em que empresas podem destinar parte de seus recursos para apoiar projetos sociais, fortalecendo tanto sua imagem quanto o impacto na comunidade. Um exemplo concreto disso é o Bolo Sonho, disponível nas lojas Bolo da Madre, onde uma parte dos lucros obtidos com a venda desse produto é revertida para apoiar as nossas ações aqui na Acorde. Essa é mais uma forma de gerar valor para a sociedade e para as empresas envolvidas. Quer saber mais sobre a oficina? Clica nesse link e confira o vídeo ;) shtag #BolodaMadre #BoloSonho #OficinadeBanoffee #MRC #parcerias #educação #ResponsabilidadeSocial #SonhodoLucca
06 set., 2024
Alunos da universidade de Washington participaram das atividades e puderam vivenciar a cultura da organização
Por Elissa Fichtler 15 jun., 2024
Uma pesquisa recente que avaliou a habilidade de mais de um milhão de adultos no mundo (que não falam inglês como língua nativa) revela que no Brasil, apenas 5% da população fala uma segunda língua e menos de 3% têm fluência em inglês . Entre jovens e adolescentes, essa proporção é ainda menor. Quando consideramos o recorte geográfico e social, as estatísticas de fluência de jovens periféricos são praticamente inexistentes. Esse cenário contribui para a desigualdade de oportunidades de emprego e desenvolvimento pessoal. Os benefícios para os jovens de falar um segundo idioma são inúmeros. Destacamos alguns: Mercado de Trabalho: Diversas empresas valorizam o conhecimento de um segundo idioma e oferecem melhores oportunidades de trabalho aos bilíngues, o que pode resultar em salários e condições de trabalho mais favoráveis. Acesso à Educação de Qualidade: Aprender um novo idioma amplia os horizontes de aprendizado e enriquece o repertório sociocultural. Habilidades Socioemocionais: A fluência em um segundo idioma aumenta a autoconfiança e a autoestima dos jovens, desenvolvendo capacidades essenciais para a vida pessoal e profissional. Educação Transforma: Estudos demonstram que a educação é uma das formas mais eficazes de desenvolvimento social e econômico de um país. Trazendo um exemplo da importância do acesso a cursos de idiomas, a Acorde possui uma parceria de longa data com a Cultura Inglesa , uma organização sem fins lucrativos que tem como uma de suas finalidades a democratização do acesso ao aprendizado do inglês através de um programa de concessão de bolsas. Mais do que uma escola de inglês, a Cultura Inglesa atua com parcerias e alianças estratégicas a partir do fortalecimento de intercâmbios de informações, vínculos e convivências entre pessoas e sujeitos coletivos. "A gestão das parcerias com as organizações apoiadas está orientada por estudos de impacto e causa e é uma honra ter a Acorde neste trabalho e missão de transformação de percursos e possibilidades dos jovens participantes do programa, em um território tão importante e carente de políticas educacionais e culturais" Liliane Ribeiro, Diretora Executiva de Cultura e Sociedade da Cultura Inglesa Anualmente, o programa concede vinte bolsas para adolescentes e jovens que participam dos programas socioeducativos da Acorde. Essas bolsas podem ser para cursos online ou presenciais , proporcionando uma oportunidade única de aprendizado e crescimento. E essa é uma sutileza linda dessa parceria! O envolvimento de adolescentes e jovens moradores de áreas periféricas em cursos e em diferentes realidades sociais promove o direito de acesso à cidade e aos espaços de desenvolvimento , promovendo mais protagonismo e empoderamento das juventudes periféricas. Isso se chama inclusão social. E o mais importante é que ganham todos : o jovem que paga e o jovem que tem uma bolsa. Conviver com a diversidade é uma riqueza pra qualquer pessoa, se engana quem acha que não. "Quando entrei no curso tinha vergonha de falar, por medo de falar errado, mas hoje consigo desenvolver melhor minha pronúncia e vejo que esse é um dos principais pontos que tenho mais facilidade, porém, sei que ainda vou melhorá-la. Hoje consigo entender o que está sendo dito em músicas que ouço desde pequeno e as mensagens que os cantores como Tupac, Notorius B.IG, 50cent, Snoop Dog, Doctor DRE e Eazy-E queriam passar em suas letras" Leonardo Valério, participante da Acorde Agradecemos à Cultura Inglesa por essa parceria tão importante para os participantes dos programas socioeducativos da Acorde. Que cada criança, adolescente e jovem tenha o direito de se divertir, sonhar e ser quem quiser. Nós acreditamos nisso! Post publicado no LinkedIn: link Bolsas para idiomas: https://educafro.org.br/site/seja-um-associado/ https://www.educacao.sp.gov.br/centro-estudo-linguas Fontes: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/24587/21768/292416 https://www.topwayschool.com/blog/qual-o-nivel-de-fluencia-em-ingles-dos-brasileiros
Por Elissa Fichtler 10 jun., 2024
 “Em 2001 fundei com um grupo de jovens, uma organização social com foco em mobilização juvenil. Gerir em grupo foi uma grande aventura! Foram anos de lindos projetos repletos de resultados, de intensidade, muitos erros e de muitos aprendizados. A ênfase era no que achávamos que era importante fazer, no que acreditávamos e no que brilhava nossos olhos. O resto a gente ia fazendo e lidando como podíamos. Passei quase seis anos empreendendo essa organização. Foram anos incríveis e exaustivos. Tudo o que queria quando eu saí era um trabalho tranquilo, seguro, com contornos bem definidos, hora pra trabalhar, clareza do meu papel, ter uma gestora pra me apoiar e não precisar mais me sentir responsável por tudo . Antes de trabalhar na Acorde, atuei por sete anos como consultora para o desenvolvimento de organizações sociais e de investimento social. Em setembro de 2020, em plena pandemia, assumo o papel de diretora executiva em uma organização pequena e com atuação local. Alguns dos aspectos fundamentais que sustentam em minha prática hoje consigo ver seu despertar naquela primeira aventura. Como princípio, sigo com forte senso de compromisso e uma busca viva de consistência e verdade no que estamos nos propondo a fazer, enquanto ação social transformadora. Sigo fiel à valorização do protagonismo das pessoas e comprometida com a promoção da sua capacidade de realizar um trabalho autoral, no qual cada um e cada uma acredite e se identifique. Por fim, sigo acreditando na potência da experiência educativa como transformadora dos sujeitos envolvidos e do mundo e encantada a cada vez que vejo isso acontecer. Ao mesmo tempo, vejo que a experiência e maturidade me ajudaram na lida com as tantas questões que se apresentam na complexidade e intensidade do dia a dia de uma organização social. Me percebo mais empática e acolhedora com o processo de desenvolvimento das pessoas. Em momentos difíceis, sou capaz de me manter vinculada, de ver o potencial que reside em cada um e procurar as soluções . Me vejo também capaz de perceber e acolher minhas próprias contradições, minhas limitações, sou capaz de refletir e aprender sobre minha prática. Mas acho que o que mais mudou em mim é que me vejo mais aberta e capaz de acolher a realidade , os limites e os desafios da organização, entendendo seu caminho de desenvolvimento como vivo , não linear e como verbo, no gerúndio, que se faz a cada passo. Muito diferente de 20 anos atrás, hoje o setor também conta com uma estrutura mais robusta, uma estrutura de conhecimento específico e referências para a gestão de organizações sociais muito maior. Eu trouxe para a Acorde uma bagagem de conhecimentos e experiências prévias que tenho colocado em prática. E o que percebo é que a cada avanço na gestão que somos capazes de fazer, que há propostas ainda mais sofisticadas que podemos implementar e nos beneficiar como organização. Há um grande movimento provocando as organizações do setor a se “fortalecer” e se profissionalizar. Claro que alguns deles nascem do pressuposto de desconfiança que perpassa a relação de parte da sociedade com as organizações sociais, mas muitos deles são propostas que, de fato, podem ajudar a organização a se aprimorar, ter uma atuação mais relevante, uma gestão mais organizada e ser mais sustentável, com uma boa governança, ter uma boa equipe, engajada, capaz de fazer seu trabalho e orgulhosa disso. Penso que é esse esforço que tenho feito, em parceria com cada pessoa da equipe, especialmente os envolvidos na gestão, em parceria com mentores e pessoas mais sabidas em questões que ainda não conseguimos resolver com solidez internamente. Não é fácil e nem simples, o processo é cheio de desafios, de diversas ordens, mas poder viver isso de dentro e ver o impacto disso em todas as pessoas envolvidas é de uma alegria enorme e me sinto honrada em poder estar onde estou”.
Por Elissa Fichtler 22 mai., 2024
A alimentação transcende o ato de nutrir o corpo, entrelaçando-se com significados profundos de afeto e cuidado . Feche os olhos e pense nas suas comidas preferidas; que emoções surgem? Quais memórias são evocadas? Talvez se lembre de alguém especial, de momentos compartilhados ao redor da mesa, ou de sabores que transportam para tempos e lugares específicos. Alimentar também é um elo entre a ancestralidade , o presente e o futuro. Cada cultura alimentar reflete as relações entre as pessoas, o clima e os alimentos disponíveis. A história da culinária é uma jornada de evolução e miscigenação de saberes . Ferreira (2013) destaca que a identidade única dos doces brasileiros é fruto da combinação de tradições indígenas, africanas e portuguesas. Tavares (2018) argumenta que a comida pode provocar sensações além da saciedade, resgatando lembranças e emoções. A globalização vem trazendo para as mesas brasileiras, padrões homogêneos de consumo, pobres em proteína, nutrientes, afeto e sabor. Na Acorde, vamos na contramão desse movimento, resgatando os sabores e saberes de diversas culturas e os alimentos de diferentes regiões do Brasil . Essa nossa conexão com a cozinha e os alimentos é de longa data. Há muitos anos, jantares foram realizados para promover a conexão entre as pessoas e entre elas e a Acorde. Nesses encontros, surgiram os primeiros doadores e alguns permanecem doando até hoje. Daquela época para os dias atuais, muitas coisas mudaram. Alimentamos - de segunda a sexta-feira - mais de 270 crianças e adolescentes que participam dos nossos programas socioeducativos. São mais de 100 mil refeições servidas todos os anos, reconhecendo a alimentação como um direito essencial para todas as crianças e jovens nas principais fases de desenvolvimento. Além de garantir a alimentação da garotada , a Acorde realiza o projeto “Culinarte” cujo objetivo é promover gratuitamente o acesso de 200 crianças, adolescentes e jovens às oficinas de culinária . No projeto, valorizamos as técnicas, mas não só. Valorizamos o compartilhar, o tempo de plantio e colheita, o preparo das receitas familiares. As técnicas ensinadas pelas educadoras acabam sendo boas desculpas para promover novos conhecimentos, significados e sabores. Os resíduos orgânicos gerados na cozinha retornam à composteira, nutrindo os canteiros com novo vigor. Em contato com alimentos raros como lagosta e polvo, e ao descobrir as singularidades das gastronomias regionais, os participantes expandem seus horizontes alimentares . A experiência, que os convida a experimentar e degustar promove hábitos mais saudáveis . Cada oficina também é um convite para o desenvolvimento de outras áreas do saber, como ética, saúde, meio ambiente, matemática, português, história, reciclagem e reaproveitamento de resíduos. Mais que cozinhar, eles aprendem histórias e tradições, onde os sabores guardados na memória revelam quem são e de onde vieram. Nós alimentamos, preparando e servindo refeições mais saudáveis para as crianças, adolescentes e jovens. Nós alimentamos, por meio do conhecimento e experiências adquiridas nas oficinas de culinária por eles. Mas a melhor maneira de descrever o que de fato fazemos, pegamos emprestada a belíssima frase de Mia Couto: “Cozinhar não é um serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros.” Dedicamos esse texto à @comgás , parceira do projeto Culinarte e a todos os seus voluntários e voluntárias. Agradecemos a Eva, Nete e Sil no preparo diário das refeições das crianças e adolescentes, sem esquecer das educadoras de culinária Sofia e Eduarda , que ao compartilharem conhecimentos, fortalecem a Acorde como um espaço de pertencimento e construção de boas memórias.
18 abr., 2024
Texto escrito por Dafner Vida, Coordenadora dos Programas Socioeducacionais da Acorde
Por Elissa Fichtler 11 abr., 2024
Educando da Acorde comendo a pizza nas férias de 2022
Por Elissa Fichtler 03 abr., 2024
Sobre o papel da educação na promoção dos direitos das meninas e mulheres.
Por Elissa Fichtler 28 mar., 2024
Uma reflexão sobre a saúde dos(as) profissionais no setor social e a importância do reconhecimento pela sociedade.
Por Elissa Fichtler 18 mar., 2024
Por Joana Lee Ribeiro Mortari , diretora da Associação Acorde , Membro do Comitê Coordenador do Movimento por uma Cultura de Doação e fundadora da Philó Práticas Filantrópicas.
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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."


Cora Coralina

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